Sexta- feira passada foi dia 15. necessitei de ir enviar um vale de Correio, no posto de Guia-Pombal.
Esperei que a porta abrisse ás 14.30. Já estavam várias pessoas antes.
Lá dentro somente um funcionário:
- Não atendo ninguém! Hoje é dia de impostos e enquanto não despachar isto não atendo ninguém. Estou aqui sozinho. Se quiserem têm ali o livro para reclamar!
E cada um de nós tentava expôr a razão da vinda aos "Correios" : selos, uma encomenda, pagar a água e a luz.
-Que viessem lá mais tarde, lá para perto das 18 horas.
A certa altura deixou mesmo de responder, pois não queria enganar-se na sua contabilidade de Chefe de Finanças ou de funcionário Bancário.
De facto, eu compreendo que os Correios já tiveram outra azáfama em cartas de amor e não só.
Mas, pura e simplesmente, estar-se marimbando para aquilo que é o seu negócio, só na ânsia de cobrar (possivelmente) uma comissão à Seg. Social, é estar a dar cabo da imagem dos CTT.
Perguntei, sem resposta:
-Não seria mais correcto o senhor parar esse assunto dos impostos Sociais (os cheques não ganham bolor) e atender os clientes dos correios? Se não terminasse esse trabalho, não seria uma forma de transmitir às chefias que precisava de outro funcionário, na vez de nos mandar fazer uma reclamação?
Como não obtive resposta e para não me chatear, lá me fui embora. Como tinha que vir hoje a Lisboa, entreguei os 25 euros do vale directamente. assunto resolvido.
Mas, infelizmente, por este caminho, ainda vou ver as gavetas dos selos transformadas em tabuleiro de couves....
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