Não sou economista, a não ser nas coisas que me estão mais próximas, isto é, nas contas caseiras, nos impostos, na saúde, na educação, na alimentação, nos bancos... e nestas coisas, não deixo de ter o meu cursilho bem tirado, sem direito a qualquer cadeira "made in qualquer universidadezeca actual".
Penso até, que dou graças a Deus por saber distiguir o trigo do joio, e ser daqueles Portugueses que não deixa entrar tudo o que um político diz, sem tirar daí a prova dos nove e, na maior parte das vezes, concluir precisamente o contrário do que foi dito.
Vem isto a propósito do actual sr. Ministro das Finanças fazer de conta que está a falar para Portugueses do tempo da avozinha dele.
Dizia ele, ontem, que o dinheiro empregue nos bancos, nesta hora de crise, não era do pilim dos contribuintes.
E eu, humilde português, economista de cursilho da vida real, começo a pôr a "cachimónia" a funcionar, os carretes a ficarem todos agitados com esta babuseira, e a questionar-me....
Mas, como é possível não ter a coragem de falar verdade?
Sr. Ministro, fale verdade, olhos nos olhos, de uma vez por todas, tira a carapaça de "sapateira" mirrada, arregace as mangas e seja FRANCO!
Então, mas os bancos precisam ou não dos ditos milhões?
Mas esses milhões não são do dinheiro dos contribuintes, então são de quem?
Dinheiro balofo, desse que não se vê e que andou a enganar o mundo durante tantos anos?
De offshores criadas pelo próprio Estado?
Ou será que não há crise?
Mas se para acudir aos bancos o dinheiro não é dos impostos, então da melhor forma o Sr. Ministro vai arranjar dinheiro para resolver os nossos problemas sem nos fazer apertar o cinto até ao mais ínfimo centímetro.
Pois, milagres desses, de fazer aparecer qualquer coisa a martelo, só me lembro de Cristo, com o vinho nas Bodas de Caná.
Eu, realmente não sou economista, mas será que o Sr. Ministro das Finanças anda a fabricar dinheiro a martelo?....
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