Tenho por tema uma notícia de hoje:
"Luís Filipe Menezes, que falava depois de uma visita ao Hospital CUF Descobertas, em Lisboa, sublinhou que “tendencialmente, a prazo, deve caminhar-se nesse sentido: quem está no público deve estar no público em full-time, em disponibilidade permanente,..."
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O facto é que em Portugal usa-se e abusa-se dos tachos em cada canto. Há tempos alguém dizia até, que um determinado senhor, deixava o casaco numa cadeira, só para dizer que deveria estar por ali, enquanto aguentava outro tachinho em qualquer outro sítio.
E este tema é tão actual, seja para médicos, seja para outro qualquer cargo, por exemplo professor, ou político.
Há dias, um deputado do PSD, que veio substituir Marcos Mendes, dizia que os deputados até ganhavam bem. E de facto ganham. Pelo menos a maioria deles. É que não arranjavam em mais lado nenhum um vencimento daqueles. Além disso com as condições sociais (injustas se compararmos com a restante sociedade) de reformas, quanto a mim, imorais, que, para si próprios legislaram.
Mas os outros "saltaram-lhe" logo em cima e o "cordeirinho" veio logo pedir desculpa, não fosse o tacho tapar a tampa lá para o seu lado.
E acentuando ainda mais este caso dos deputados, o sistema está totalmente viciado. Então, têm um vencimento. Mas além disso, ainda se lhes paga subsídio de deslocação e uma importância por cada presença na Assembleia. Ou seja, o senhor deputado, garante sempre o seu vencimento, mesmo que não ponha lá os pés.
Isto não é um sistema viciado? Isto não se chama corrupção? Pois não, porque os ditos fazem as leis para si próprios e assim se governam.
Mas quando é que isto acaba?
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