Estou de férias. Algarve, Altura, praia da Alagoa. Um mar excelente. Dizem que chove em Lisboa. Aqui, a brisa é suave e as ondas convidam a um mergulho.
São duas da tarde. O almoço ali ao lado, de passagem para casa. Apetece um arroz de lingueirão. Tudo bem. Uma caneca Sagres para embrulhar o conjunto. Uma sobremesa para adocicar a factura, sem café.
E este é o papel - factura, apresentado a três humildes portugas que, pouco a pouco vão sendo depenados no país que amam. Este papelinho vale 35 euros. Claro que não sou fiscal nem a merda da facturinha me serve para nada. Mas a verdade é que me chateia ter um país sem rei nem roque.
Os jornais indicam que o Algarve está a menos de 25%. Eu, por este andar fico a muito menos, a avaliar pela forma como me vão depenando. E sem penas, estou a ver que, por este andar, não há "sol" que me proteja.
Valha-nos São Bagão Félix! Amen!
P.S. Depois de escrever esta crónica fui curtir as mágoas a Ayamonte. Foi reconfortante. Vingativo. O combustível, mesmo ali depois da ponte, é mais barato cerca de 40 paus. Vinguei-me. Enchi o depósito!
Índice Temático
Os meus links
Os outros