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Era tarde, depois de almoço. O tempo começa a lembrar a Primavera.
O meu hábito de descansar 10 minutos (não fora eu associado APAS - Associação Portuguesa dos Amigos da Sesta) leva-me a parar no quase único ponto que encontro entre Coimbra e Viseu, ali bem perto da barragem da Aguieira, onde a Raiva é nome somente por termos tanta beleza longe de nós.
A sombra virada para o rio é o ponto ideal para encostar um pouco.Mas, não há bela sem senão. As contradições do meu País fazem rir e chorar ao mesmo tempo. Tanta beleza, naquele Mondego a caminho da Livraria, que levará à cidade dos doutores. E aquele cartaz, comprado com o nosso dinheiro, bem indicado - IEP. Proibido vazar lixo ou entulho. Mas será preciso gastar dinheiro com cartazes destes? Será que haverá Portugueses que não sabem isso? Agora, o que nós, Portugueses não gostaríamos de saber é que há Institutos que preferem ser repressivos a efectuarem o seu próprio dever, isto é, colocar um caixote do lixo em condições e vazar o lixo temporariamente. É isso que devemos exigir ao IEP. Mais nada!
A IP8, Itinerário Principal, que liga Coimbra a Viseu, a caminho de Espanha, é ponto de passagem turística e de camiões de transportes TIR. É muito natural que se pare para descansar, para comer uma bucha e que se tenham que deitar as garrafas e outros detritos fora. Não para o rio, mas para o caixote do lixo. De quem é a competência? Minha?
Esta semana aumentaram o imposto sobre combustíveis. Não reclamamos, mas exigimos. Os impostos não são para encher a pança de quem manda mal, mas para fazer cumprir os mínimos preceitos de higiene dum País que se diz Europeu, que se diz civilizado.
Abaixo os cartazes que me ofendem. Exigimos o cumprimento do dever ao IEP! Ou melhor, para onde caminhamos nós?
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