"ENTRE NÓS E AS PALAVRAS,
O NOSSO DEVER DE FALAR"
Mário Cesariny, in:Pena Capital
Cada vez mais a qualidade é o factor principal no domínio da concorrência.
Mas a qualidade do produto é sempre proporcional à qualidade de emprego.
Infelizmente o nosso país enferma duma psicose incrível – a dualidade patrão empregado, na maioria dos casos de interesses contraditórios.
O patrão que exige mais produto e o empregado que exige mais vencimento, o resto, infelizmente é secundário.
O patrão deve exigir mais qualidade e o empregado, evidentemente, mais formação, o resto, virá precisamente disso.
Uma empresa nunca crescerá se patrão e empregado não derem as mãos e ambos sentirem que a empresa é dos dois.
Uma empresa é uma árvore, com tronco e ramos. O tronco encarrega-se de fornecer a seiva (entidade patronal) para que os ramos cresçam e possam fornecer os frutos. Não é por acaso que os frutos estão nos ramos e não no tronco. E não é por acaso que só há um tronco e vários ramos.
Assim é uma empresa.
A nossa Associação defende a classe empresarial. No entanto, temos que estar conscientes de que a precariedade de emprego não protege as empresas.
Um empregado com contratos de tempo curto, nunca se sentirá responsável pelo evoluir da empresa. E se o contracto não é renovado, quando começa a conhecer a empresa, está na rua.
Assim, pela qualidade, pela estabilidade, por melhores condições empresariais e comerciais, criemos emprego estável.